última etapa da educação básica sempre foi considerada desafiadora pelos elevados índices de repetência, evasão e pela baixa proficiência.

A edição 5, por meio da tabulação de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE), procurou traçar o perfil dos jovens de 15 a 17 anos fora da escola, destacando, por exemplo, a gravidez na adolescência como um dos principais fatores de risco de evasão no caso das meninas. Com o intuito de auxiliar o gestor que precisa assegurar o direito à educação dessas adolescentes, lançamos uma edição (14) dedicada ao tema.

Em 2016, o Ensino Médio ganhou destaque na agenda nacional por questões conjunturais e o Aprendizagem em Foco procurou contribuir com esse debate sobre qual Ensino Médio queremos. A edição 16 apresentou resultados de levantamento realizado pelo Instituto Unibanco, com apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e do Movimento pela Base Nacional Comum, sobre a divisão das cargas horárias no Ensino Médio. Uma das constatações do estudo é a disparidade no número de aulas ofertadas a estudantes do diurno, noturno e da EJA. A edição 20 destacou os modelos para essa etapa de outros países a fim de buscar pistas de qual o desenho mais adequado para o Brasil.  As experiências de Ontario (Canadá), da Finlândia e da Alemanha analisadas no boletim também foram apresentadas durante o Seminário Internacional Desafios Curriculares do Ensino Médio por representantes dos três países.

om o objetivo de apoiar o gestor escolar, foram abordados no boletim diversos outros temas buscando subsidiar a atuação desse profissional.

A edição 8, por exemplo, trata do uso dos dados gerados pelas avaliações externas pela gestão para subsidiar as tomadas de decisão. A questão do clima escolar e das relações entre gestor e corpo docente também mereceram destaque no boletim, pois impactam diretamente a aprendizagem. “Como reduzir a indisciplina e melhorar o clima escolar?” foi o tema da edição 4. A importância do acolhimento dos professores novatos foi abordada na edição 19.

uscar a participação dos diferentes atores escolares é não só uma prerrogativa constitucional como um princípio que fortalece a gestão. Dada a sua relevância, a questão da gestão democrática foi abordada no boletim sob diferentes perspectivas.

A edição 9 trata do desafio da criação de uma cultura de diálogo com as famílias pela gestão. Na edição 12, o tema são as diferentes modalidades de escolha dos gestores escolares existentes nas redes. Já a edição 13 e a edição 22 ressaltam a importância de dar voz aos estudantes e como eles são parceiros fundamentais da gestão na identificação de problemas em sala de aula.

busca por uma educação de qualidade a todos os estudantes passa impreterivelmente pelo enfrentamento das desigualdades – de gênero, de raça, de orientação sexual, entre outras. Por isso, a questão da equidade também pautou o boletim ao longo do ano.

A questão da menor presença de meninas em carreiras de Exatas e Ciências da Natureza, justamente as que apresentam maiores remunerações, foi o tema da edição 7. O boletim destaca estudos que indicam que a maneira como a escola e as famílias educam meninos e meninas impacta o desempenho e direciona escolhas. A edição 11 reforça o papel da escola no enfrentamento da discriminação contra estudantes LGBT – principais vítimas de bullying. O desafio da inclusão educacional das pessoas com deficiência foi abordadoa edição 15. Os dados revelam que os estudantes com deficiência representam apenas 0,8% das matrículas no Ensino Médio.

Confira abaixo uma a uma as edições do Aprendizagem em Foco lançadas e os temas abordados ao longo do ano: