Ações da frente humanitária do Instituto beneficiam populações em territórios quilombolas, indígenas e ribeirinhos
Entre maio e a primeira quinzena de agosto de 2021, mais de 105 mil famílias foram atendidas pela frente humanitária do Instituto Unibanco, realizada em parceria com seis organizações da sociedade civil. As ações de transferência de renda e distribuição de kits de alimentação e higiene apoiam famílias por todo o país em situação de insegurança alimentar e de vulnerabilidade social, em função da crise econômica gerada pela pandemia de Covid-19.
Uma das organizações parceiras é a Ação da Cidadania, que promove a campanha Brasil sem Fome. Com os recursos repassados pelo Instituto, foi priorizado o atendimento de famílias nas regiões Norte e Nordeste do país (Rondônia, Acre, Amazonas e Bahia), situadas principalmente em territórios quilombolas, indígenas e ribeirinhos.
“A parceria com as organizações da sociedade civil, como a Ação da Cidadania, demonstra a potência dos atores locais que possuem capilaridade e legitimidade nos territórios, para que as doações cheguem às famílias mais vulneráveis com a rapidez que esse momento exige. O Instituto Unibanco acredita que a segurança alimentar é um direito básico que vem sendo negado, nesse contexto de pandemia em que cerca de 19 milhões de pessoas passaram fome em 2020 no Brasil”, destaca o Gerente de Planejamento e Articulação, Tiago Borba.
A compra das cestas de alimentação é feita pela Ação da Cidadania e a logística de distribuição é organizada com o apoio de parceiros locais, como a Pastoral do Negro na Bahia, a Universidade Federal do Acre e o Instituto Amazônia Viva no Amazonas e em Rondônia.
Na região amazônica, as entregas de mantimentos em algumas aldeias indígenas levam de 2 a 7 dias, após viagem de barco e percursos feitos de carro ou com longas caminhadas pela floresta.
“Em um período tão desafiador como tem sido nos últimos anos, especialmente na questão da segurança alimentar, contar com o apoio do Instituto Unibanco nesta luta tem sido essencial para conseguirmos chegar aos milhões de brasileiros por todo o país em situação de fome. Seja nas favelas, comunidades indígenas, quilombolas ou ribeirinhas, nossas doações chegaram com um pouco de esperança para cada um que recebeu nosso apoio. Somente juntos conseguiremos erradicar a fome no Brasil”, afirma Rodrigo “Kiko” Afonso, Diretor Executivo da Ação da Cidadania.
Além da Ação, também são parceiras do Instituto nessa agenda humanitária a Coalizão Negra por Direitos e a Central Única das Favelas (Cufa), ambas com iniciativas em âmbito nacional (as campanhas Tem gente com fome e Mães da Favela, respectivamente), o Movimento União Rio, Viva Rio e Redes da Maré, atendendo às populações em situação de vulnerabilidade do Rio de Janeiro.
Agenda humanitária em 2020
A frente de ações humanitárias do Instituto teve início em março do ano passado, em resposta à crise econômica e social resultante da pandemia de Covid-19.
Para alcançar de forma rápida e assertiva as famílias em situação de vulnerabilidade, ações emergenciais de transferência de renda e distribuição de kits de alimentação, de higiene e de “quentinhas” foram implementadas no Rio de Janeiro, no Ceará e em Minas Gerais em parceria com 23 organizações locais.
Posteriormente, outras iniciativas foram incorporadas à agenda, como apoio a abrigos e estruturação de centro emergencial de acolhimento para a população em situação de rua, bolsa para jovens e orientação para cadastramento no programa de auxílio emergencial do governo federal.
Cerca de R$ 50 milhões foram repassados e em torno de 115 mil famílias foram beneficiadas (clique aqui para conferir o balanço da agenda humanitária de 2020).