‘Crianças e jovens devem aprender a detectar fake news’
Empresas, famílias e escolas devem envolver crianças e adolescentes no debate sobre fake news e abordar como se formam as bolhas, o que representam, o que são algoritmos, como agem e que consequência tem cada clique. Isso é o que defende em entrevista à Folha de S.Paulo a doutora em comunicação e semiótica Magaly Prado, autora do livro “Fake News e Inteligência Artificial”. A obra, resultado de quatro anos de pesquisas sobre o uso da inteligência artificial, destaca a necessidade de inserir a educação midiática no currículo escolar, em todos as etapas do aprendizado, porque, além de mostrar como a internet funciona e os algoritmos se comportam, é necessário alertar para os perigos da desinformação e propiciar o pensamento crítico contínuo.