Novo MEC terá desafios urgentes e estruturais para lidar após quatro anos de cortes e guerras culturais
O sucateamento da educação do governo Bolsonaro passou por cortes de investimentos e uma guerra cultural. Universidades federais, pela primeira vez desde 1990, viram o número de matrículas cair. Políticas públicas estabelecidas, como o Enem, bateram recordes de abstenção e foram enfraquecidas. Defendidas por Bolsonaro, as escolas cívico-militares e a educação domiciliar não prosperaram. O novo governo tem a missão de recuperar a aprendizagem, ajustar orçamentos deficitários e lidar com problemas estruturais, como a renovação do Plano Nacional de Educação, que termina no ano que vem.