É possível ser antirracista sem compreender como o racismo funciona no Brasil?
Em coluna no Nexo Políticas Públicas, Delton Aparecido Felipe, diretor de relações internacionais da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN) e pesquisador convidado do Centro de Pesquisa Transdisciplinar em Educação (CPTE) do Instituto Unibanco, explica porque é necessário entender como o racismo opera no Brasil para ser antirracista. Segundo ele, a temática possui uma maior complexidade atualmente e, por esse motivo, é preciso compreender as diferentes formas de manifestação para se mobilizar efetivamente. “O antirracismo envolve necessariamente ações que combatem o racismo, e ao meu ver, não é possível prescrever remédios a uma doença, se não se sabe como ela se manifesta e quais os sintomas”, explica Felipe.