Especialistas afirmam que a alternativa para o trabalhador é procurar se atualizar
Alta em desemprego e grande quantidade de trabalhadores informais minam a capacidade de reação do País frente à crise econômica gerada pela pandemia. No Brasil, cerca de 40% dos trabalhadores ativos estão na informalidade e, com a pandemia, perderam boa parte de suas rendas de forma repentina. Em entrevista para O Globo, Ricardo Henriques, superintendente-executivo do Instituto Unibanco defendeu que um dos caminhos para resolução desta crise é o fortalecimento do ensino técnico e de inclusão de “letramento digital” nas escolas, mas que estas são medidas de longo prazo. “Contra fome e miséria, educação só não basta. Tem que ter política econômica e social ativa. O auxílio precisa ter valor razoável e ser de longa duração, para ajustar as expectativas de médio prazo das famílias”, afirmou.