Estados que continuam sem aulas presenciais já tinham até quase um terço dos jovens fora da escola
O aumento da evasão escolar é uma das maiores preocupações de especialistas da educação em relação aos efeitos da pandemia. Para eles, a suspensão das aulas e a perda de renda das famílias podem intensificar o afastamento dos jovens dos estudos. Segundo dados do Indicador de Permanência Escolar, lançado nesta segunda (31) pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), os estados que ainda continuam sem aulas presenciais, já registravam, mesmo antes da pandemia, as mais altas taxas de adolescentes fora da escola. Segundo mostra o estudo, em todo o país, 18% dos jovens de 16 e 17 anos estavam sem estudar em 2019.