Horizonte sombrio para a educação
O orçamento para a educação continuará aquém das necessidades do setor em 2021. Editorial do jornal O Estado de São Paulo descreve que depois de dois anos de total paralisia na área educacional, dada a inépcia administrativa dos ministros que estiveram à frente do Ministério da Educação (MEC) nesse período, o governo do presidente Jair Bolsonaro inicia seu terceiro ano de mandato sinalizando que os problemas do setor se agravarão ainda mais. Segundo a publicação, em 2021, os problemas mais graves tendem a ser de natureza financeira, pois o orçamento proposto para o MEC neste ano, e que ainda não foi votado pelo Congresso, é quase o mesmo do orçamento de 2020, da ordem de R$ 144,5 bilhões. Em termos práticos, isso significa que a pasta não terá condições de repassar para as universidades e escolas técnicas mantidas pela União os recursos de que necessitam para comprar equipamentos, adquirir insumos para laboratórios, atualizar equipamentos de informática, construir salas e conservar instalações.