Paulo Guedes afirma que nunca quis taxar livros
Em audiência pública nesta terça-feira na Câmara dos Deputados, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que nunca propôs a taxação sobre livros. Apesar da fala, a reforma tributária proposta pelo Governo prevê a unificação dos impostos federais PIS e Cofins, além da criação de uma alíquota única de 12% para todos os produtos que ganharia o nome de Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). A proposta tributaria até mesmo os livros que hoje são isentos à cobrança de impostos. O ministro também voltou a explicar suas recentes declarações sobre saúde e a expectativa de vida dos brasileiros e o acesso à educação superior. Na semana passada, foi flagrado dizendo que o coronavírus foi inventado na China, mas o país teria uma vacina menos eficaz que a americana. Afirmou que todo mundo quer viver 100 anos, mas o Estado não tem como sustentar tal longevidade. E ainda relatou a história do filho do porteiro de seu prédio que teria sido aprovado em universidade particular com financiamento do Fies para criticar o escopo do programa criado nos governos do PT. No caso da educação, o ministro disse agora que o Fies foi um bom plano, mas que só funciona para a classe média, que consegue pagar os empréstimos ainda que o jovem não encontre uma colocação no mercado de trabalho. “É para o mais pobre que você tem que dar o voucher, ele não pode começar a vida endividado – finalizou, reclamando que suas falas são tiradas de contexto.