Sem computador nem apoio: desigualdades na educação aumentam na pandemia
De acordo com dados de 2020 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), mais de 1,8 milhão de alunos não possuíam equipamentos eletrônicos para estudar, e cerca de 6 milhões não tinham acesso à internet. Em meio à pandemia, que já dura mais de um ano, esses dados representam o aprofundamento das desigualdades. Para César Nunes, gerente de Desenvolvimento de Soluções do Instituto Unibanco, como “a educação funciona como um sistema contínuo”, a descontinuidade das aulas tem sido o maior desafio. “Com isso, vem a desigualdade, porque quem teve uma descontinuidade das atividades são os alunos com condições piores”, explicou.