IU participa de seminário do GIFE sobre relevância dos investidores sociais independentes
No início de junho, o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) realizou o seminário “A relevância dos investidores sociais independentes na nova arquitetura institucional de apoio às Organizações da Sociedade Civil”. O Instituto Unibanco participou do evento. O encontro reuniu associados e parceiros do setor, entre eles a Rede de Fundos Independentes para a Justiça Social.
O objetivo do encontro foi aprofundar a reflexão sobre a relevância dos investidores independentes e identificar convergências possíveis entre diferentes atores no campo do investimento social privado para o seu fortalecimento.
Instituto Arredondar, Fundação Tide Setúbal, Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICOM) e o Fundo Brasil de Direitos Humanos apresentaram suas diferentes experiências de posição e operação, que foram comentadas na sequência em um debate que contou com Ricardo Henriques, superintendente executivo do Instituto Unibanco, Paulo Castro, diretor-executivo do Instituto C&A, e Marcelo Furtado, Diretor Executivo do Instituto Arapyaú, trazendo contribuições aos desafios colocados.
No encontro, investidores independentes trouxeram a importância de ter experiências consolidadas e legitimidade para auxiliar na captação de recursos. Apontaram, no entanto, que uma vez financiados por diversas fontes, há o desafio de atender às demandas e expectativas de uma multiplicidade de doadores, e de criar processos de diálogo para criar convergências de interesses entre eles.
Para Ricardo Henriques, a força e a legitimidade dos fundos (temáticos e territoriais) estão em três grandes vetores: capacidade de ser um radar e mapear aquilo que é relevante e poder gerar transformação, a capacidade de produzir relações de confiança e capacidade de se associar a resultados.
O evento também discutiu a necessidade de maior transparência e apetite ao risco. Para haver transformação é preciso apostar, o que pode trazer riscos, mas o filantropo brasileiro é ainda muito cauteloso.
Institutos e Fundações Independentes são organizações sem fins lucrativos mantidas geralmente por mais de uma organização ou indivíduo. Sua gestão é independente de seus mantenedores.
A Rede de Fundos Independentes para a Justiça Social é composta pelas seguintes organizações: Fundo Social Elas, Fundo Baobá para a equidade racial, Fundo Socioambiental CASA, Fundo Brasil de Direitos Humanos, Instituto Grande Florianópolis (ICom), Instituto Rio, Instituto Baixada Maranhense, Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE) e Brazil Foundation.